quarta-feira, 3 de maio de 2017

Ministério discute prioridades para Estratégia Digital Brasileira com setor produtivo

MCTIC
2 de maio de 2017

A diretora de Políticas de Programas Setoriais em Tecnologia da Informação e Comunicações, Miriam Wimmer, apresenta a primeira versão da Estratégia Digital Brasileira. Foto: Ascon

Primeira reunião setorial marca o início da segunda fase de construção da estratégia. Universidades e sociedade civil também serão ouvidas antes da conclusão do documento, que deve passar por consulta pública a partir de julho.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) realizou nesta terça-feira (2) a primeira reunião setorial sobre a Estratégia Digital Brasileira (EDB), que vai definir as prioridades do país na chamada economia digital. O encontro contou com a participação de representantes do setor produtivo que atuam na área de tecnologia e inovação. A reunião setorial marca o início da segunda fase do processo de elaboração da EDB.

Na primeira etapa, um grupo de trabalho interministerial, coordenado pelo MCTIC, formulou uma proposta inicial, que divide a estratégia digital em cinco subgrupos, cada um composto por vários temas: cidadania e governo digital; infraestrutura de redes e acesso à internet; pesquisa, desenvolvimento e inovação; confiança no uso de TICs; e digitalização dos processos produtivos.
"Fizemos um trabalho intenso envolvendo oito ministérios. O objetivo desta reunião é apresentar as primeiras conclusões e direcionamentos sobre a estratégia digital e obter do setor produtivo comentários, observações e contribuições", afirmou o secretário de Política de Informática do, Maximiliano Martinhão, na abertura do encontro.

Segundo a diretora de Políticas de Programas Setoriais em Tecnologia da Informação e Comunicações, Miriam Wimmer, a proposta inicial é apenas a primeira versão do documento, que deverá passar por várias atualizações a partir das discussões do MCTIC com os grupos setoriais.
O secretário de Política de Informática do MCTIC ressaltou ainda que cada tema apontado pelo grupo de trabalho terá um planejamento específico. "Quando tivermos o documento da Estratégia Digital Brasileira finalizado, veremos a situação de como o Brasil está, onde queremos chegar em cinco anos, quais ações serão tomadas pelo governo federal e de que forma os diferentes temas serão acompanhados", afirmou Martinhão.

Mão de obra

A reunião contou com apresentações de representantes do Movimento Brasil Competitivo (MBC), da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex). Eles apontaram a necessidade de a estratégia digital em elaboração incluir ações específicas para preservar postos de trabalho; formar mão de obra especializada; promover investimentos em empreendedorismo e inovação por meio das startups; criar um ambiente regulatório para o setor; e discutir o posicionamento internacional do Brasil na economia digital.

Até o próximo mês, o MCTIC dará continuidade a uma série de encontros e discussões sobre a Estratégia Digital Brasileira, que vão incluir também o setor acadêmico e a sociedade civil. A proposta deve ser colocada em consulta pública a partir de julho. A previsão é de que a EDB seja concluída e enviada à Presidência da República até o fim do ano.  

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