segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Sisfron terá orçamento de R$ 470 milhões em 2017

Agência CT&I
23 de janeiro de 2017

Em relação a 2016, Sisfron terá mais R$ 42 milhões a mais no orçamento deste ano
Foto: Ministério da Defesa

O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), programa desenvolvido pelo Exército Brasileiro, contará em 2017 com um orçamento de R$ 470 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao acompanhar em Dourados, no Mato Grosso do Sul, o funcionamento do sistema.

Anteriormente, o Ministério da Defesa havia divulgado a quantia de R$ 450 milhões em investimentos para o Sisfron neste ano. Contudo, Jungmann apontou que o valor foi superado, e será mais que o dobro do aplicado no ano anterior. “A tecnologia está quase toda desenvolvida. No ano passado o investimento para o Sisfron foi de R$ 228 milhões e para esse ano estaremos com orçamento previsto de mais de R$470 milhões”, informou.

O projeto-piloto do sistema é operado na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada de Dourados e abrange cerca de 650 quilômetros de fronteiras no estado, que são monitorados por radares fixos e móveis, sensores óticos, óculos de visão noturna, câmeras de longo alcance, entre outros materiais empregados. "O Sisfron é uma realidade em 600 km de fronteira, e será uma realidade nos 17 mil quilômetros, a terceira maior fronteira do mundo com 10 países vizinhos", declarou o ministro.

No centro de operações em Dourados foi realizada uma explanação ao ministro sobre como será o funcionamento pleno do sistema e como o mesmo tem atuado no momento. Militares, acerca de 160 km de distância e que faziam a vigilância e segurança das fronteiras, entraram em vídeoconferência apresentando ações em pontos de bloqueio e controle, com demonstrações do alcance dos radares, torres e sensores.

Jungmann ressaltou que o Sisfron é o maior sistema desenvolvido no mundo. "Quando estiver concluído, juntamente e de forma integrada com o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz), da Marinha, e com o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (Pese), da Aeronáutica, estaremos cobrindo todo o nosso espaço, mar e terra", afirmou o ministro.

(Agência Gestão CT&I/ABIPTI, com informações do Ministério da Defesa)

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