sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Cemaden Educação capacita jovens do ensino médio a atuar na prevenção de desastres naturais

Cemaden
25 de agosto de 2016

Projeto Cemaden Educação está presente em 21 escolas de seis estados do país. Crédito: Secretaria da Educação de São Paulo
Iniciativa será apresentada no 1º Seminário Estadual de Educação e Redução de Risco de Desastres, em São Paulo. Projeto já foi implantado em 21 escolas de seis estados brasileiros. "Eles constroem pluviômetros e georeferenciadores e nos mandam os dados. Assim, cada escola pode se tornar um Cemaden microlocal", diz pesquisadora.

As ações do projeto Cemaden Educação, voltado para alunos do ensino médio de escolas públicas, serão apresentados no 1º Seminário Estadual de Educação e Redução de Risco de Desastres, que será realizado nesta quinta-feira (25), em São Paulo (SP). O projeto, desenvolvido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), está presente em 21 escolas do Acre, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Nele, os jovens são capacitados a atuar no monitoramento e no alerta de desastres naturais.

No seminário, a pesquisadora Rachel Trajber vai apresentar as experiências e as propostas pedagógicas desenvolvidas pelo Cemaden nas escolas e comunidades de São Paulo. Segundo ela, os resultados do Cemaden Educação são "bastante positivos", inclusive, com a ação direta dos estudantes na prevenção de desastres. Alunos da Escola Estadual Paulo Virgílio, em Cunha (SP), monitoraram, por meio de pluviômetros artesanais construídos com garrafas PET, o volume de chuvas na cidade e identificaram o risco de alagamento na região.

"Esse episódio ilustra bem o que nós buscamos com o Cemaden Educação. Os próprios alunos identificaram o risco de alagamento e entraram em contato com a Defesa Civil para alertar o perigo de inundação, com base nos dados do pluviômetro. E depois passaram de sala em sala para avisar os mais novos sobre o perigo da chuva intensa e como eles deveriam fazer para voltar para casa em segurança", afirmou Rachel Trajber.
Os dados obtidos pelos estudantes são repassados à unidade do MCTIC e inseridos na página do Cemaden Educação. A parceria, segundo Rachel, pode fazer de cada instituição de ensino uma pequena unidade do Cemaden.


"O que esses alunos aprendem no projeto tem relação muito forte com a realidade em que eles vivem e aprendem uma série de conhecimentos que podem aplicar no dia a dia. Eles constroem pluviômetros e georeferenciadores e nos mandam os dados para que possamos construir gráficos e gerar alertas de secas, alagamentos ou deslizamentos nas suas cidades. Assim, cada escola pode se tornar um Cemaden microlocal", observou.

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