sexta-feira, 22 de julho de 2016

Com dados do Cemaden, Nasa reforça o alerta para o risco de incêndios florestais na Amazônia

Cemaden
21 de julho de 2016

Ascom/MCTIC

Segundo pesquisadora do Cemaden, modelo desenvolvido pela Nasa utiliza dados da temperatura do oceano para prever o risco de fogo na Amazônia. Isso porque a interação entre oceano e atmosfera influencia a ocorrência de chuvas da região.

O portal Observatório da Terra da Nasa, agência espacial norte-americana, alerta para o alto risco de incêndios florestais na Amazônia durante a estação seca, que vai de julho a outubro. O motivo é o fenômeno El Niño, que alterou a temperatura do oceano, reduzindo o volume de chuvas na região.
O alerta da Nasa inclui informações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. 

Segundo a pesquisadora Liana O. Anderson, cientistas da Nasa e da Universidade da Califórnia desenvolveram, em 2011, um modelo que utiliza dados da temperatura do oceano para prever o risco de fogo na Amazônia. Isso porque a interação entre oceano e atmosfera influencia a ocorrência de chuvas da região.

"Nas pesquisas que estamos desenvolvendo em colaboração com o grupo TREES (Tropical Ecosystemsand Environmental Sciences Group) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), pudemos demonstrar que pastagens, desmatamento anual e vegetação secundária são as variáveis mais eficazes para prever a distribuição de ocorrências de focos de calor na Amazônia", afirma Liana.
Ela acrescenta ainda que o ciclo hidrológico da Amazônia está em transformação. "Grandes cheias e secas têm ocorrido em curtos intervalos de tempo. Em 2005, 2010 e 2015 foram registrados grandes incêndios florestais, cenário possível para se repetir neste ano."

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