segunda-feira, 11 de julho de 2016

Aplicativo do Observatório Nacional aproxima a sociedade da astronomia

AEB
8 de julho de 2016



Astro reúne informações como o instante exato do nascer e do por do sol, as fases da lua, os eclipses e as cartas magnéticas. Desenvolvido em 1987, software foi reconfigurado e ganhou versão para celulares e registro no INPI.

Conhecer o instante exato do nascer e do por do sol, saber as fases da lua e ter noções de astronomia. Tudo isso pode ser encontrado no aplicativo Astro, criado pelo Observatório Nacional (ON), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). O aplicativo agora recebeu o registro do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), válido por 50 anos. Trata-se de um conjunto de ferramentas que aproximam a sociedade dos conhecimentos astronômicos.

“Lá tem o nascer e o ocaso do sol, as fases da lua, eclipses lunares e solares e, agora, a gente colocou as cartas magnéticas, que são superimportantes. As Forças Armadas e a aviação, por exemplo, usam as cartas magnéticas. Um escoteiro que quer se dirigir para um determinado local e precisa calcular a declinação magnética, porque só com a bússola ele não vai se orientar, também usa as cartas magnéticas, que são boas pra isso. Se você vai fazer uma viagem, por exemplo, e quer saber a que horas o sol vai nascer, pode usar o serviço também”, explicou o pesquisador do ON, Carlos Henrique Veiga, que criou o aplicativo.

Segundo ele, o Astro foi desenvolvido em 1987, mas passou por uma reconfiguração por um aluno do Observatório Nacional. “O Astro agora virou um pacote de utilidade pública, que era o que a gente queria, um pacote que pudesse levar à sociedade uma série de conhecimentos, e que a sociedade pudesse usar esses conhecimentos em seu próprio benefício”, acrescentou Veiga.

Além das funções de astronomia, o aplicativo também oferece conceitos de geofísica, além de dados sobre marés e movimentos da Terra, como translação e rotação. “São conceitos que a gente usa em astronomia e podem ser encontrados no Astro de uma maneira bem popular, com uma linguagem bem simples e principalmente com uma visualização em três dimensões. Isso é legal não só para as crianças, mas para que a população em geral possa compreender um pouco mais esses conceitos em uma linguagem acessível”, disse.

Segundo o pesquisador Carlos Veiga, o registro no INPI dá credibilidade ao aplicativo. “Entendemos que a popularização da ciência e a difusão do conhecimento científico e tecnológico são fatores fundamentais para a construção de uma sociedade justa e participativa.”

Clique aqui para acessar o aplicativo Astro.

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