quarta-feira, 23 de março de 2016

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Jornal Em Cena
22 de março de 2016
Prorrogadas as inscrições para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Ao observar o céu à noite, você fica curioso com a formação das estrelas e dos planetas? A origem das galáxias e os movimentos de cometas lhe intrigam? Então, o seu lugar é na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Fique atento, pois a edição desse ano já está com as inscrições abertas.

A Olimpíada vai acontecer no dia 13 de maio e é voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio. Escolas públicas ou particulares que ainda não participam podem se cadastrar pelo site (www.oba.org.br). O prazo para inscrições de escolas foi prorrogado e vai até o dia 31 de março e os exames acontecem em fase única no dia 13 de maio de 2016.

O objetivo da OBA, de acordo com o Dr. João Batista Garcia Canalle, astrônomo, coordenador nacional do evento e professor do Instituto de Física da Uerj, é levar “a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens”.

A olimpíada é dividida em quatro níveis – os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para os do ensino médio – e a prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível.

Os melhores classificados na OBA representam o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2017. E os participantes dessa edição ainda vão concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais, que acontecem em São José dos Campos (SP), onde os participantes recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

Segundo Canalle, a iniciativa não tem a intenção de criar rivalidade entre escolas ou promover competição entre cidades ou estados. “Queremos promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados”.

Até hoje, a OBA já contou com mais de 7 milhões de participantes. Em 2015, a olimpíada teve a participação de mais de 830 mil estudantes de quase 10 mil escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além da colaboração de 64 mil professores. Distribuiu cerca de 46 mil medalhas, 7% a mais do que na edição anterior.

Organização

A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). São promovidos, desde 2009, os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs), entre 10 e 12 por ano. O programa é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Quem desejar organizar um EREA em sua região, basta entrar em contato com a secretaria (oba.secretaria@gmail.com).

Mostra Brasileira de Foguetes

realizada pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) é aberta aos alunos de escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio. A finalidade é avaliar a capacidade dos jovens de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet ou de canudo de refrigerante, conforme o nível do aluno.

As inscrições

Para as instituições que ainda não participaram – foram prorrogadas e vão até o dia 31 de março. Para participar, deve-se cadastrar a escola primeiramente na OBA pelo site (http://www.oba.org.br). Os estudantes do ensino médio que conseguirem os melhores lançamentos serão convidados para as Jornadas de Foguetes no final de 2016. Em 2015, a MOBFOG contou com 87.000 alunos. Para essa edição são esperados mais de 100.000 alunos.

Somente os participantes do nível 4 (projetos de foguetes de garrafa pet movido a vinagre e bicarbonato de sódio) são convidados para a Jornada de Foguetes, evento anual que acontece na cidade de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. Além da distância dos protótipos, os trabalhos também são avaliados por meio dos relatórios enviados pelos estudantes e professores à coordenação da Mostra. Caso a escola esteja dentro das regras e atinja o objetivo, é convidada para participar da Jornada.

Os foguetes devem ser elaborados e lançados individualmente ou em equipe. Após o dia 13 de maio (data da prova da OBA), a escola deverá informar os nomes dos participantes e os alcances obtidos por seus foguetes.

A iniciativa tem como apoiadores a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), da Agência Espacial Brasileira (AEB), a Fundação Marcos Pontes, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação.

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