quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Pesquisa aponta que indústria investirá mais em inovação neste ano

Agência CTI
22 de fevereiro de 2016


Os investimentos em 2016 feitos pelas indústrias de grande porte, que têm 250 ou mais empregados, estarão voltados, principalmente, para a inovação. Entre as que pretendem investir, 46% privilegiarão a melhoria ou a introdução de novos processos e 18% o desenvolvimento de produtos. As informações são da última pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
"Os investimentos em inovação são importantes para o País sair da crise porque aumentam a produtividade e modernizam as empresas", avalia o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. O aumento da capacidade instalada está nos planos de apenas 20% das indústrias, o menor percentual da série da pesquisa.

Além disso, os planos das empresas para 2016 preveem o aumento dos investimentos destinados a atender o mercado externo. O número de empresas cujo foco principal dos investimentos é o mercado interno caiu de 68% em 2015 para 62% neste ano. "A experiência de uma fraca demanda doméstica, aliada a uma expectativa ainda pessimista, estimula a indústria a procurar o mercado externo", diz o estudo.

Frustração
Conforme a pesquisa, muitas empresas suspenderam os planos de investimentos no ano passado. O número de empresas que investiu em 2015 foi de 74%, o menor desde 2010. Mais da metade - 58% - não cumpriu os projetos como estava planejando. "A principal razão apontada para a frustração dos planos de investimentos foi a incerteza econômica", informa a CNI.

A elevada ociosidade, a reavaliação da demanda e o custo do crédito também estão entre as maiores razões para 2016 seguir com a redução de investimentos feito pelas indústrias de grande porte. Conforme o estudo, apenas 64% dessas empresas pretendem investir neste ano, o menor número desde 2010.

Entre as que têm planos de investimentos, 67% pretendem tocar projetos já em andamento e 33% planejam iniciar novos empreendimentos. Em 2010, ano em que o levantamento começou a ser feito, esse número era de 48%.

(Agência Gestão CT&I, com informações da CNI)

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